15 julho, 2005

Ainda que fique
um quê de saudade
no que não existe
há sempre uma voz
que leva o que pode
das coisas que ficam
No verso e na casa
a álgebra das pétalas
ao chão sabor da
dormência na língua



trecho do poema desvão.
integra o livro inédito no entanto de água, de leonardo gandolfi.

.

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

pablo, obrigado pelo espaço.

17 julho, 2005 23:15  
Blogger Pablo Araujo said...

ô, meu caro, não tem de quê.

a casa também é sua,

abraço

18 julho, 2005 18:30  

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