29 março, 2006

O cerco

Seus dias calados buscam uma forma redonda,
furada,
de metal pesado.
Contornos de um silêncio mudo por não poder nas palavras.
Ele está prestes a moldar o amuleto maldito.
Esconderá a peça da tribo.
Nova roda dentro do escuro desliza até as pupilas.
Ele não verá mais nenhuma imagem que não seja sua criação.

2 Comments:

Blogger Dani Morreale Diniz said...

A primeira criação para alcançar um coração. Da boca ao cilindro, da alma ao papel. Figuram as idéias e formam o espetáculo. Viva!

30 março, 2006 21:14  
Blogger Nirton Venancio said...

Poeta! Valeu conhecer você,seus escritos! Cheguei aqui através do Carlos Bersen.
passe no meu pedaço, www.nirtonvenancio.blogspot.com

Um abraço!

02 abril, 2006 16:53  

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