26 maio, 2005

(...)

- Você não sabe quantas eu tomo de manhã pra me livrar das minhas obsessões.

Ela riu. Pensou nas suas doses, sempre muitas.

- Então. Tô indo de vez.

Silêncio.

- Vem comigo.

Ela riu novamente; "até parece".

- É só aceitar meu pedido.

Ela o olhou, muito séria.

- ´Cê sabe que eu não tô brincando.

(...)