05 abril, 2006

POESIA


Também não gosto.
.....Lendo-a, no entanto, com total desprezo, a
.....................................[ gente acaba descobrindo
.....nela, afinal de contas, um lugar para o genuíno.





POETRY


I, too, dislike it.

.....Reading it, however, with a perfect contempt
.................................[ for it, one discovers in

.....it, after all, a place for the genuine.





(Marianne Moore em: Poemas. Tradução de José Antonio Arantes .Companhia das Letras, São Paulo, 1991)

4 Comments:

Blogger Thiago Ponce de Moraes said...

Opa.

Esse poema é bem legal. O genuíno na poesia.
Mas lembro do besen perguntando sobre o não-genuíno, é, que aparece pressuposto por uma antinatureza.

Vai saber...

Quero ver poema teu hoje no Algaravária.

Vai vai.

Abraços!

07 abril, 2006 12:16  
Anonymous Anônimo said...

o poema já tá lá no algara.

quanto a antinatureza, genuíno etc etc,isso dá pano pra manga...ugh!

abraços

07 abril, 2006 14:27  
Blogger Angélica Freitas said...

adoro. vc já leu a versão original do poema, antes de miss moore passar a faca? é muito boa tb. beijos!

07 abril, 2006 22:04  
Blogger Nirton Venancio said...

Pablo,
obrigado pela visita aos meus escritos. E a poesia é isso, lendo você também me escondo e me revelo.
Grande e sempre abraço!

10 abril, 2006 11:46  

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