06 janeiro, 2007

virada
para m.

O mar no nome, o vestido vermelho - toda ela filha do ar, onde estão os mistérios. E para lá ela foi. Abrindo uma fenda no espaço, transformando-se em areia, sal, espuma; crescendo em força. Trazendo do lado de lá palavras sagradas.
No céu, fogos de artifício. Eu a olhava à distância, o meu lugar.

E à meia-noite, ao invés de pular as sete ondas, me aproximei e peguei sua mão.

Foi assim. Escrevendo quem acredita? Perto dos enigmas eu entrava o ano.

3 Comments:

Blogger Terceira cena said...

Absolutamente emocionada. Os mistérios só existem porque alguém os vê. Em sua infinita complexidade. Gosto muito de ti. beijos
Mar-i-na

08 janeiro, 2007 13:17  
Anonymous Anônimo said...

Muito bom entrar o ano com seus escritos de volta! Beijos, Luís

11 janeiro, 2007 14:34  
Anonymous Anônimo said...

lindo demais.
lindo.

13 janeiro, 2007 02:28  

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