pedaços de Sumário Astral, de Joan Brossa
I
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(...)
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Todo mundo se pisa.
Descascam os frutos e não os comem.
As bandeiras são da cor do caos,
e a serpente é a senhora dos viventes.
O sal não evita que o mar apodreça,
nem as letras correspondem ao trabalho.
A prova é que o poder atua como único centro
e no mundo se produzem artifícios
que compactuam com todas as conclusões (e gêneros
de especulação) que seria conveniente abandonarmos.
A força das rochas não pensa.
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(...)
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II
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(...)
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Proponho-me a seguir esta via
e não a ser comido
por mim mesmo dia e noite
sobre o terreno que os outros escolhem
sem nenhuma força instintiva.
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(...)
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(tradução de Ronald Polito)
1 Comments:
waly salomao tem um texto em homenagem a ele.
acho que peguei no cronopolis veja lá
émuito bom
valeu
seu saite é
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