25 outubro, 2005

Emily Dickinson



I’m Nobody! Who are you?
Are you — Nobody — Too?
Then there’s a pair of us?
Don’t tell! They’d advertise — you know!


How dreary — to be — Somebody!
How public — like a Frog —
To tell one’s name — the livelong June —
To an admiring Bog!






Não sou Ninguém. Quem é você?
Ninguém — Também?
Então somos um par?
Não conte! Podem espalhar.


Que triste — ser — Alguém!
Que pública — a Fama!
Dizer seu nome — como a Rã —
Para as palmas da Lama.




(Tradução de Augusto de Campos. Em: O Anticrítico. Companhia das Letras, 1986)

4 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Opa!

Ele traduz muito bem, incrível. E o poema é bom por si e tal.

Ah, vou lincar por lá também.
Fica mais fácil de voltar sempre.

Volto sempre; voltem.

Abraço;

Thiago Ponce

25 outubro, 2005 14:21  
Blogger Pablo Araujo said...

thiago, seja sempre bem-vindo ao beco, e voltaremos ao homer brain.

abração

26 outubro, 2005 12:28  
Blogger Daniela said...

muito bom, adoro dickinson, não conhecia este!

01 novembro, 2005 15:47  
Anonymous Anônimo said...

oi dani, este poema é tiro e queda mesmo.

beijo

03 novembro, 2005 12:41  

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