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(Man Ray. tears, 1932)
de Marina Tsvetáieva
Negra como pupila, como pupila sugando
Luz - amo-te, noite aguçada.
Dá-me voz para cantar-te, ó promatre
Das canções, em cuja palma está a rida dos quatro ventos.
Chamando-te, glorificando-te, sou apenas
Uma concha, onde ainda não calou o oceano.
Noite! Eu já gastei meus olhos nas pupilas do homem!
Incinera-me negro-sol noite!
(tradução de Aurora F. Bernardini. em: Inimigo Rumor 10, maio 2001)
3 Comments:
Eu não conhecia , mas me envolvi
"Eu já gastei meus olhos nas pupilas do homem"
belas jogo de palavras
[]'s!
*belo
sim, celso, também tenho vontade de aprender russo, assim como árabe, hebraico, chinês e por aí vai...imagina quantos poemas...
abraço
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