18 junho, 2006

CONTRA O VENTO



Quando estávamos à beira do penhasco
um vento imenso pôs-se a soprar
e todos sustaram o seu desalinho,
Mas eu empunhei um martelo,
guardado ali de épocas passadas
e pus-me a golpear a pedra.

E respondeu o vento — Amém Selá!





(Amir Guilboa em: Quatro mil anos de poesia. Coleção judaica. Ed. perspectiva, 1969. Tradução de J. Guinsburg e Zulmira Ribeiro Tavares)

1 Comments:

Blogger ana rüsche said...

oh, tô virando fã desse livro, cada coisa maravilhosa... beijo

20 junho, 2006 00:18  

Postar um comentário

<< Home