CONTRA O VENTO
Quando estávamos à beira do penhasco
um vento imenso pôs-se a soprar
e todos sustaram o seu desalinho,
Mas eu empunhei um martelo,
guardado ali de épocas passadas
e pus-me a golpear a pedra.
E respondeu o vento — Amém Selá!
(Amir Guilboa em: Quatro mil anos de poesia. Coleção judaica. Ed. perspectiva, 1969. Tradução de J. Guinsburg e Zulmira Ribeiro Tavares)
Quando estávamos à beira do penhasco
um vento imenso pôs-se a soprar
e todos sustaram o seu desalinho,
Mas eu empunhei um martelo,
guardado ali de épocas passadas
e pus-me a golpear a pedra.
E respondeu o vento — Amém Selá!
(Amir Guilboa em: Quatro mil anos de poesia. Coleção judaica. Ed. perspectiva, 1969. Tradução de J. Guinsburg e Zulmira Ribeiro Tavares)
1 Comments:
oh, tô virando fã desse livro, cada coisa maravilhosa... beijo
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