16 abril, 2005

meu je ne sais quoi
para minha personagem
favorita

ah, tão difícil, que difícil.
faço uso das repetições, esgoto tudo, tudo; te pego, te desdobro, te viro do avesso - e reitero, quantas voltas! tantas mesmisses!
e fico assim, ensimesmada, paralizada.
depois finjo que é obsessão com a palavra o que é vontade de recriar as histórias que invento pra você.
que tirei do espaço, que tirei do tempo. que joguei pra longe.

tantos sóis.

pra você, aqui está. toda a minha impotência expressiva. que tento, tão difícil, transformar em silêncio.