a questão ia e vinha, rebatia a sua cara à tapa, várias vezes, carcomia qualquer vontade de alguma coisa. vontade de quê? não, nem sabia, não valia a pena saber de nada, a inércia o tinha colocado num estado de somente perceber seus instintos, estudar as nuances e movimentos dos sentidos e sensações provocados pelas coisas de algum por quê, e agia incitado exclusivamente por esses não-desejos. até seus movimentos, quaisquer que fossem, não lhe pertenciam, e isso é que importava, a apropriação do gesto alheio, sugerida numa simples brincadeira, já lhe convinha há muito e não necessitava de maiores explicações, o resto seria presente gratuito vindo de algum tempo que não sabia onde. já não queria saber, nem não saber, queria? questão zero.
1 Comments:
Uma amiga sábia me disse:
- o zero é melhor do que o nada. Zero é medida de uma escala...
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