.
Fosse eu ( que por acaso levo o nome
Da rara e prodigiosa espécie: o Homem)
Livre para escolher meu próprio curso,
A carne certa e o sangue natural,
Queria ser Macaco, Cão ou Urso,
Tudo menos o fútil Animal,
Tão orgulhoso de ser Racional.
.
Penúltima Palavra
O Espaço?
— A vida
Ida
Sem traço.
O Amor?
— Seu preço:
Desprezo
E dor.
O Sonho?
— Infindo,
É lindo
(Suponho).
Que vou
Fazer
Do ser
Que sou?
Isto,
Aquilo,
Aqui,
Ali.
(respectivamente, Lord Rochester (1647-1680) e Jules Laforgue (1860-1887), tirado da mini-antologia do paideuma poundiano. ABC da Literatura. Editora Cultrix. São Paulo.)
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Fosse eu ( que por acaso levo o nome
Da rara e prodigiosa espécie: o Homem)
Livre para escolher meu próprio curso,
A carne certa e o sangue natural,
Queria ser Macaco, Cão ou Urso,
Tudo menos o fútil Animal,
Tão orgulhoso de ser Racional.
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Penúltima Palavra
O Espaço?
— A vida
Ida
Sem traço.
O Amor?
— Seu preço:
Desprezo
E dor.
O Sonho?
— Infindo,
É lindo
(Suponho).
Que vou
Fazer
Do ser
Que sou?
Isto,
Aquilo,
Aqui,
Ali.
(respectivamente, Lord Rochester (1647-1680) e Jules Laforgue (1860-1887), tirado da mini-antologia do paideuma poundiano. ABC da Literatura. Editora Cultrix. São Paulo.)
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7 Comments:
traduções de augusto de campos.
Muito bons esses poemas/poetas.
Muito bonito bonitos os dois.
Estou esperando escritos de autoria da casa. rs.
Abraços.
Thiago Ponce
Belas leituras, Pablito.
As fontes, sempre as fontes - muito bom.
Gostei de descobrir o blogue de vocês. Poesia e sensibilidade. Aliás, foi através do Cárcere sem Asas que cheguei aqui. Valeu a pena. De verdade. Abraços.
valeu pela visita, amigos.
thiago, os escritos virão,
ainda só não sei quando.
abraços
estive aqui, e que beleza hein!
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