Água
Pendurado à altura
do sétimo andar
do edifício comercial
com janelas espelhadas
o rapaz de azul
suspenso
molha a senhora com sacolas
o ciclista
quatro carros estacionados
três em movimento
e um pedaço de asfalto
da rua Vergueiro
no retângulo de vidro
inclinado à sua frente
com um borrifador
às quatro e trinta e sete
da tarde
Caetano Gotardo
Pendurado à altura
do sétimo andar
do edifício comercial
com janelas espelhadas
o rapaz de azul
suspenso
molha a senhora com sacolas
o ciclista
quatro carros estacionados
três em movimento
e um pedaço de asfalto
da rua Vergueiro
no retângulo de vidro
inclinado à sua frente
com um borrifador
às quatro e trinta e sete
da tarde
Caetano Gotardo
2 Comments:
Gosto por algum motivo. Mas não é o tipo de poema que eu me sentiria bem ao escrever.
Viva as diferenças.
Abraços,
Thiago Ponce.
PS.: Festival de Poesia do Circo Voador. Começa hoje! Vou me apresentar lá hoje e domingo.
Apareça.
olá thiago,
vou ver se apareço no festival.
abração
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