25 novembro, 2005

Léon Félix Batista




PROSA DO QUE ESTÁ NA ESFERA


Chuva, chuva não há, porém sim, decantam-se do manto de vento quente demasiadas andorinhas. Também está o turvo, sua boca matizada que provo a recobrar do interior da imago. Entendo que são amplos os âmbitos perdidos que insisto em acolher, que dou por arquétipos essências prematuras e, em um vestígio atávico, se interjetam com a fronte por mais plasticidade. Suas carnes suspendem-se em uma alienação abrupta da paisagem. Domínio de um demônio (sem dúvida) é o dizer.

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

léon é dominicano. este poema foi extraído da revista coyote n°6. com tradução de fabiano calixto.

outros poemas dele estão presentes em 'jardim de camaleões - a poesia neobarroca na américa latina.' ed.iluminuras.2004

25 novembro, 2005 14:35  
Blogger Thiago Ponce de Moraes said...

Bem legal.

E o poema do Augusto também; uma beleza.

Abraços.

26 novembro, 2005 20:35  

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